O Banco de Poupança e Crédito (BPC) entrou, este ano, numa nova era com o regresso aos resultados positivos. Para o presidente do Conselho de Administração, Cláudio Pinheiro, que falava sexta-feira, em Luanda, o banco público ainda não é o que se pretende.
Apoiado em 270 agências, espalhadas pelo país, o banco de capitais públicos iniciou, há uns anos, um Programa de Recuperação e Regeneração (PRR), cujo objectivo foi colocar fim aos períodos consecutivos de resultados negativos.
Contudo, os resultados positivos e as melhorias observadas na qualidade dos serviços e disponibilidade dos sistemas, que permitem a instituição abrir portas aos clientes pelo país todos os dias e as horas previstas de entrada e saídas, incluindo aos sábados, são bons indicadores.
Cláudio Pinheiro afirmou como medida que também contribuiu para o sucesso do banco e desse processo de melhoria operacional a compreensão do desfasamento no tempo de pagamento de pensões pelo Instituto Nacional de Segurança Social (INSS). Essa estratégia levou a que se distanciasse o período de pagamentos de pensões dos salários da função pública.
O gestor aproveitou esclarecer as pressões sobre os caixas automáticas, vulgo Multicaixas, deve-se sim a maior procura por moeda fruto de uma necessidade maior de dinheiro para a aquisição de bens e serviços e também a inexistência de meios electrónicos de pagamentos em muitos dos agentes comerciais.
Em termos operacionais, o PCA Cláudio Pinheiro disse que tanto o BPC quanto a duas principais participadas, designadamente Fundo Fénix e o a Mundial Seguros apresentaram resultados positivos.
Fonte: Jornal de Angola